segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sentimento Juvenil (Atual???)

"Eu sou a inexperiência, o medo, a raiva,
sou o futuro da nação, a ovelha desgarrada,
eu sou um eleitor em ascensão..."

Trecho da música: O que você não quer contar pros seus amigos. (Renato Vila Nova)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

sábado, 27 de outubro de 2012

O que eu estou fazendo quando não estou fazendo nada...

Tomando chá e refletindo sobre tomar chá e refletir...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Tributo ao meu avô

Partiu o grande patriarca da família Vila Nova!
Foi e levou consigo a admiração de todos os que o conheceram... Grande homem!
Um dos mais inteligentes que já conheci, embora não tenha tido tanto tempo para frequentar a escola, ele transbordava cultura.
Tive o prazer de ter nascido nessa célebre família, encabeçada por ele e ter desfrutado de sua companhia por 22 anos, o suficiente para aprender a admirá-lo.
Não vou relatar a dor que sinto em ter que me despedir dele. Já que essa era a sua vontade: “- Não quero choro! Nem ninguém sentindo pena de mim!” Não posso negar isso a ele, visto que herdei a mesma idéia sobre a vida.
Como já mencionei, grande homem, grande pai, grande avô, grande poeta, grande ícone da cultura popular! E digo com todo o orgulho do mundo: Meu avô!
Ele costumava me dizer uma frase sempre que nos encontrávamos: “Juízo! Mas não muito.” E essa frase fica se repetindo na minha cabeça desde que ele partiu.
Sábio homem! Disse a frase certa para um garoto que se transformou em homem precocemente devido à obrigatoriedade da vida.
Ele sabe o quanto foi importante para nós... Essa é a humilde homenagem que presto a esse homem que foi e sempre será um espelho para todos os membros da família Vila Nova.
Fica com Deus Inaldo Vila Nova!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sem Propósito IV

A minha mente é um atelier de sonhos ébrios.

Reflitam!

sábado, 8 de maio de 2010

Eis o homem!

Por quê os medíocres
tendem a adorar a "humildade"?
ou devo chamar de hipocrisia?
Pois, é só mais uma forma de negação
da grandiosidade, do poder, do belo
e conseqüentemente da vida.
- Quem se sentiria mal ao ser
reconhecido por ter feito algo bom?
ou ser apontado por ser muito bom
em determinada coisa?
Uma outra pergunta que não pode
deixar de ser feita é: Quem nunca
teve a sensação de que uma determinada
coisa não poderia ser executada sem
a sua "humilde" participação? Mas
as pessoas preferem negar esse tipo de
sensação, não afirmam: - Eu sou muito
bom nisto ou naquilo... Enfim, preferem:
- Imagina! não foi nada, qualquer um poderia
ter feito isso. - Que "modéstia" não?
Sentem o impulso natural de afirmação
e a interdição recíproca da "moral" instituída pela sociedade,
o que lhes causa histeria.
Em suma, se auto-anulam, mentem para si
por causa de uma super valorização de
"valores" idiotas! Mas não mentem para mim,
por que eu sei o quanto é "difícil
ser humilde quando se é brilhante."

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sem Propósito III



Nada é para sempre.
Definitivamente, tudo tem um fim!
Talvez, esse seja o motivo pelo qual os deuses nos invejam. Pois, eles não encaram os bons e maus momentos da vida com a mesma intensidade de um mortal.
Reforçando esta tese, de tudo ter um fim, cito o grande Chico Buarque de Holanda: "Depois da chegada tem sempre a partida, por que não há nada sem separação..."
É, esta separação, este "fim" causam sensações devastadoras, mas como disse um outro grande pensador chamado Carlos Drummond de Andrade: "A dor é inevitável, o sofrimento é opcional."
Assim como estes dois sábios, muitos outros pensadores refletiram acerca do tempo, da transitoriedade dele e de suas outras variáveis, inclusive eu! E minha única constatação foi a seguinte: "Na vida tudo é passageiro. Exceto, o cobrador e o motorista."

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Paradigmas

Eu não sei nada sobre o que todos sabem,
apenas sei o que preciso saber.
Respostas prontas, meias verdades
e frases feitas que me deixam satisfeito.

Então eu nado conforme a correnteza,
sem remar contra a maré
me basta o pão que chega à mesa.

Paradigmas, enigmas freqüentes,
preestabelecidos pelos que estão à nossa frente.

Comodismo e esperança...
lições que aprendemos enquanto crianças,
senão se torna tentador
com uma arma na mão apertar o gatilho.

Paradigmas, enigmas freqüentes,
ordem que não se entende, mas se segue veemente.

Cresça na vida,
arranje uma esposa,
vá à missa aos domingos,
vote no PT e ganhe em troca o paraíso!

Paradigmas, enigmas freqüentes,
critérios de naturalidade
feitos para e por pessoas doentes.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Tele Alienação


Tuas bobagens soam bem aos meus ouvidos, são o ópio do meu intelecto. Eu nem percebo que minha razão pode correr perigo com você por perto.
Me faz gostar de feriados, fevereiros e com jeitinho brasileiro... Me dá escolhas que são tão convenientes à sua vontade. E eu procuro entre escombros no meu ser, alguma parte minha que não faça parte de você!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sem Propósito II

Alguém aí sabe o que é um taquilálico? Sim ou não?
Bom, taquilálico é uma pessoa que fala na mesma velocidade que pensa, é uma espécie de anomalia da mente ou da fala talvez. Enfim, com base nesta explicação, imaginem o seguinte: - Se todas as pessoas falassem com a mesma velocidade que pensam! Velocidade tal, que não daria nem para selecionar as palavras a serem ditas... Seria um caos total!
Porém, de uma forma ou de outra, devemos ser imoralmente morais, para que possamos viver em "harmonia" - Acredito que essa harmonia não se aplica ao Oriente Médio.
Mas, voltando ao tema inicial... Se todos nós falássemos na velocidade com a qual pensamos, nos sentiríamos muito melhores. Entretanto, conquistaríamos muitos inimigos ou pelo o menos seríamos tidos como mal-humorados, mal amados, entre outros adjetivos que são dados às pessoas incomuns, na maioria dos casos, pessoas pensantes que não se importam com o que os outros vão dizer, mas sim com o que elas pensam e não se auto-anulam só para satisfazerem os caprichos morais da nossa sociedade.
Contudo, essa sinceridade forçada nos daria uma maior abertura para falarmos não só de nossos sentimentos mais ásperos, mas também do nosso lado mais belo e "romântico." Para quem acredita em contos de fadas, esse pode ser um ponto positivo não é?
É caros leitores, a sinceridade tem o poder de fazer com que nos odiemos e nos amemos. A escolha é de cada um! Confesso que na maioria das vezes prefiro ficar bem comigo mesmo e ser odiado pelos demais! E, como não resisto a mim... sempre me rendo às minhas vontades.
E peço do fundo do meu coração... Não me perdoem! Entendam meu pensamento e minha forma de agir e talvez, não se sentirão magoados. Do contrário, Fiquem à vontade para me odiar! Pois, não hesitarei em fazer isso por vocês.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Homenagem a ela


Quem é ela? O que ela quer? não se sabe.
Acho que nem ela sabe!
Louca, confusa... Algumas vezes insuportável, briguenta, delicada e encantadora.
Tem o poder pra fazer qualquer coisa acontecer. Poder esse, que só se iguala ao poder das bebidas alcoólicas!
Sei que devo estar falando asneiras, ela é indescritível.
Pra falar a verdade... Acho que não criaram ainda, palavras suficientes para descrevê-la.
Sim, é isso! Faltam palavras.
Talvez, o temor do desconhecido nos dê medo de explorar. E por isso, nos faltem palavras.
Pra ser sincero... Eu morro de medo dela! Isso deveria permanecer em segredo, mas não adianta! Ela sabe a verdade. Sabe também que isso é uma homenagem pra ela, não sabe?


A todas as mulheres...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Inconsciente Desespero

















Simplesmente cansei!
Não sei do quê ainda, apenas desconfio, mas sei que estou cansado!
Isso acontece a todos? Quais os motivos? E quando isso passa?
Será que me cansei da solidão que sempre foi tão necessária ao meu objetivo? O que sempre me fascinou e me tornou mais forte, acabou me cansando? Provavelmente, o conflito entre a razão que me incita a abdicar de companhia e a influência da massa, combinadas com a transição de fases da vida e a vontade de experimentar tudo o que eu sempre evitei... Me causaram fadiga.
Ah sim! Isso é realmente um problema. Como alguém pode vencer a si mesmo? Esse duelo é desleal! Eu sou o meu pior inimigo, pois, me conheço! Sei todas as minhas forças e fraquezas e... Como ninguém, sei onde atacar.
Será que não estou mais conseguindo suportar a solidão e nela a mim mesmo? Ou será que estou me sentindo traído pela minha velha companheira?
A traição sempre vem acompanhada de um sentimento de desesperança e infecta a todos com o veneno doce da vingança! E caso seja auto-aversão, deverei superar-me ao invés de enlouquecer diante da minha fraqueza.
É preciso superar-se! Fugir de encontro a si, olhar para dentro e acostumar-se com a podridão, a luxúria, o medo, o desejo e a imoralidade peculiares à espécie.
Quem escolhe o conforto olha para fora, retorcendo a cabeça para a direção que é mais conveniente enxergar. Entretanto, eu escolhi para mim a verdade! E a verdade faz sofrer! Apesar disso, prefiro-a a ter que me tornar mais uma cabeça no rebanho da pseudofelicidade, introduzida na mente das pessoas pela nossa sociedade!
Entretanto, não quero me condicionar a apenas reclamar desse vazio da existência! Existem pontos positivos nessa roleta russa da vida, os quais desconheço!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Breve Nota Sobre a Escola Contemporânea

A escola contemporânea se afasta cada vez mais do que deveria ser seu propósito inicial, no que tange à sua “missão” de educar e/ou preparar os indivíduos para adquirirem autonomia e senso crítico, dois fatores indispensáveis na formação da personalidade do ser.
A escola atual está criando rebanhos! Pessoas ensinadas e doutrinadas para serem animais domésticos, nada além de combustível para o Estado.
Embora, nossa sociedade tenha sido agraciada com o desenvolvimento tecnológico e o excesso de informações disponíveis e gratuitas, nossa geração parece estagnada diante de tantas possibilidades de aquisição de conhecimento. Simultaneamente, a escola também se estagna e esquece um pouco de sua função que deveria ser, dentre outras coisas: criar livres pensadores! Seres críticos e inteligentes, bem como aperfeiçoá-los em suas qualidades e talentos. Mas, tudo não é tão belo quanto um pensamento!
Dessa forma, enquanto meu discurso supra não se torna realidade, no que diz respeito aos seus aspectos positivos... “Não devemos deixar a escola atrapalhar nossos estudos!”

quarta-feira, 18 de março de 2009

Amor Romântico e Transitoriedade

Quando falamos de amor romântico associamos essa idéia a um conto de fadas, a um sentimento altruísta, a algo belo e elevado, mas será que se pensarmos um pouco continuaremos com essa idéia? Vamos refletir acerca dessa questão, mas sem o objetivo de definir o amor.
O amor, nesse caso o romântico, será mesmo altruísta? Ou será que é egoísta? Vamos pensar usando a seguinte linha de raciocínio: quando “amamos” alguém fazemos isso por que esse alguém nos compreende, esse alguém gosta das mesmas coisas que nós, esse alguém possui todos ou quase todos os requisitos que nós buscamos em uma pessoa a nosso ver ideal para suprir as nossas necessidades, ou seja, é tudo voltado para nós, nós e nós, logo, não poderia ser considerado um sentimento altruísta.
Amor romântico poderia ser classificado como amor próprio, visto que tudo o que fazemos e/ou achamos que fazemos em prol de outra pessoa, na verdade é feito visando o nosso bem-estar.
Considerando que o amor romântico é fruto do nosso amor próprio, subentende-se que o fim desse amor nos causa frustração, pois não nos acostumamos com a transitoriedade do amor e das coisas de um modo geral, ainda mantemos um sentimento infantil de não suportar a perda, de não aceitar o transitório. Com isso algumas pessoas chegam a pensar da seguinte forma: - Para quê eu vou me apegar a uma determinada coisa ou pessoa se é passageiro e vai acabar? - Essas pessoas esperam que tudo seja eterno. Dessa forma, não percebem o seu egoísmo nem a sua fragilidade e infantilidade diante do que dá e passa, ou seja, o transitório, nem a cegueira que os faz confundir amor próprio com amor romântico.

terça-feira, 10 de março de 2009

O Papel e as Pessoas

O papel imenso e branco no qual descarrego meus pensamentos, minha loucura, minha raiva e meu amor pela vida, é o melhor amigo em dias de solidão.
Solidão constante, mas não física. Solidão no sentido de; estar rodeado de pessoas e mesmo assim se sentir sozinho. Cercado de pessoas dúbias que não compartilham das mesmas idéias, que não compartilham de nada, pois, nada lhes interessa. Pessoas que surgiram na vida apenas para fazer figuração. Porém, são necessárias, pois, me fazem ver de que forma eu não quero ser e/ou agir.
Essas pessoas não percebem quão rápida é a vida para perdermos tempo apenas existindo. É preciso viver! As pessoas que apenas existem são entediantes, não enxergam a vida com a mesma intensidade das pessoas que a vivem. Isso me faz preferir o papel, que apesar de não viver, só existir, possibilita o externar das minhas idéias, da minha loucura, da minha raiva e do meu amor pela vida, e incrivelmente, não me acha louco nem anormal, apenas me compreende.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Sem propósito


Corpos híbridos,
olhares entrelaçados,
perpetuando o sentimento expresso naquela ocasião.
enquanto a temperatura dos corpos vai aumentando,
os corações aceleram...
ritmando a respiração ofegante
de indivíduos que correram de encontro a um abraço.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Que sou eu?

Que sou eu senão reles matéria orgânica
alheia aos fenômenos da existência?
Um ser que deu por si com uma vaga sensação de liberdade,
para escolher, planejar e desejar tudo
que nunca saberá se foi o melhor a ser feito.
Pobre mortal!!!
Que espera ser matéria-prima de alguma coisa,
mas do quê?
Do fim? talvez.
E mesmo se fosse....
Seria um produto nobre?
Ou continuaria sendo esse mecanismo orgânico
exalando hipocrisia, medos, egoísmo,
todos esses maus sentimentos pertinentes à espécie?
Que seria eu se soubesse essas respostas?
Talvez, não suportasse e tivesse a dignidade de por um fim nisso tudo.
Ou talvez, me acovardasse mais uma vez diante da face da existência.
Nunca saberei ao certo!
Ao menos o fim seria minha decisão!
Mas a liberdade só me permite desconfiar...