Que sou eu senão reles matéria orgânica
alheia aos fenômenos da existência?
Um ser que deu por si com uma vaga sensação de liberdade,
para escolher, planejar e desejar tudo
que nunca saberá se foi o melhor a ser feito.
Pobre mortal!!!
Que espera ser matéria-prima de alguma coisa,
mas do quê?
Do fim? talvez.
E mesmo se fosse....
Seria um produto nobre?
Ou continuaria sendo esse mecanismo orgânico
exalando hipocrisia, medos, egoísmo,
todos esses maus sentimentos pertinentes à espécie?
Que seria eu se soubesse essas respostas?
Talvez, não suportasse e tivesse a dignidade de por um fim nisso tudo.
Ou talvez, me acovardasse mais uma vez diante da face da existência.
Nunca saberei ao certo!
Ao menos o fim seria minha decisão!
Mas a liberdade só me permite desconfiar...
quarta-feira, 4 de março de 2009
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leio muito poucos,mais esse poeta tem um certo estilo muito proprio ... muito admirável!!
ResponderExcluirluciano san
Espero que as pessoas que tenham o prazer em ler este complexo e reflexivo texto, busque reconhecer o autor através de suas palavras, que o identificam facilmente. Parabéns Vila Nova, por renovar nossas idéias!!!
ResponderExcluirQuem sou eu?
ResponderExcluirQuem somos nós?
-Criaturas libertas, porém acorrentadas ao logo das eras, presas à crenças, à falsos conceitos, pobres mortais!!! Quando iram despertar!!!
A liberdade nos permite duvidar que somos e que continuaremos sendo só pó, ou vapor, ou até substâncias sólidas.
ResponderExcluirÉ o preço de ter liberdade, é o preço de pensar.
Abraçoo